Pedalando

Um dia minha irmã me disse que não sabia mais andar de bicicleta. Como não?, me perguntei. Onde fica aquela velha crença de que uma vez aprendido nunca se esquece como andar de bicicleta? Eu dei minhas primeiras pedaladas embaixo do prédio de Brasília, aprendi a cair nas rampinhas da super quadra, nunca mais esqueci minha Ceci amarela com garupa e cestinha, minha mountain bike com imagem de surf na roda, meus intermináveis passeios pelas ladeiras e cachoeiras de Pirenópolis.

A Tainá sabia andar de bicicleta e ponto. As histórias da minha mãe, de como o Arnaldo, nosso fiel escudeiro, a ensinou a pedalar sem as rodinhas não deixavam dúvidas.

E foi com a missão de fazê-la recobrar os sentidos e voltar a pedalar que fomos para a rua naquele domingo meio de feriado com minhas bicicletas dobráveis (uma minha e outra do Roger) que há muito estavam guardadas num quartinho empoeirado.

A foto aí de cima é a primeira, do primeiro passeio. Hoje Tainá tem sua bicicleta e nós duas temos capacetes e barulhentas buzininhas.

E aqui vamos nós!

(Vamos sem destino certo, procurando caminhos com menos ladeiras e coisas/destinos/assuntos relacionados a bicicletas)

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